A tecnologia no campo é um dos principais fatores que vêm impulsionando o agronegócio no Brasil. E no segmento da palma, em particular, a Marborges é uma das empresas que mais se dedicam à busca de soluções que contribuam para aumentar a produtividade e a eficiência do setor.

A vocação e o desejo de inovar levou a empresa a tornar-se o principal parceiro da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) no desenvolvimento da cultura da palma no Brasil, que tem 90% de sua produção originada no Pará.

“Sem dúvida, a Marborges é a que mais contribui para avanços científicos-tecnológicos, operacionais e produtivos no setor. Há um engajamento de todos os colaboradores no processo de aperfeiçoamento”, afirma o pesquisador Rui Gomes, da Embrapa Amazônia Horizontal.

A Embrapa e a Marborges trabalham juntas desde 2011. Além do investimento direto nos projetos de pesquisa, a Marborges disponibiliza suas áreas industriais e de plantio para experimentos e pesquisas,  contribuindo ainda com ações de transferência de tecnologia com a realização de cursos, eventos e dias de campo.

Com essas ações, vem fomentando conhecimento sobre a produção de palma, e colaborando para aumentar a produtividade e competitividade de toda a cadeia produtiva da palma.

Em termos práticos, os resultados positivos são inúmeros e obtidos em diversas áreas, como na polinização controlada, técnicas de correção de solo, fitopatologia (investigação e identificação de novas doenças), combate e manejo da pragas e com desenvolvimento de novos materiais genéticos com elevada produtividade.

“Antes, quando o Amarelamento Fetal apareceu, achávamos que a colheita estava perdida. Agora, com os estudos e troca de experiências com produtores da Colômbia e pesquisas nossas em parceria com a Embrapa, sabemos que é possível tratar a praga”, afirma Antonio José de Abreu Pina, diretor Agrícola da Marborges.

Torre de monitoramento climático

Um investimento muito importante, e inédito para essa cultura no mundo, foi a construção da torre de monitoramento climático e de emissões de gases, que entrou em operação em dezembro de 2013.

Com esse equipamento, a Marborges consegue prever com maior precisão o volume da colheita a partir dos dados pluviométricos e de diversas informações obtidas sobre o comportamento da palma, tais como emissão de gases e evapotranspiração.

“Por exemplo, a precipitação, a temperatura e umidade relativa do ar atmosférico, a velocidade e a direção do vento, o déficit de pressão de vapor, a radiação solar, a umidade e temperatura do solo podem ser analisadas na atividade agrícola para predizer a colheita”, explica Alessandro Carioca de Araujo, pesquisador da Embrapa responsável pelo trabalho de monitoramento dos dados.

Torre de controle – Foto: Atacama Audiovisual